quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Coisas que lemos por aí...AMAMENTAÇÃO

"O Ministério da Saúde adverte:
O aleitamento materno evita infecções e alergias e é recomendado até os dois anos de idade ou mais."


Cada vez mais leio matérias absurdas nessas revistas dirigidas às mães, principalmente as mães de primeira viagem. Confesso que quando engravidei da Isabella eu fiz uma verdadeira coleção delas, além de ser a primeira gravidez, eu não tinha minha mãe por perto para me auxiliar. Graças a Deus, eu tive uma gravidez bem tranquila em relação as neuras que vejo muitas mulheres terem, talvez pela minha idade (21 anos), talvez por ter sido uma "gravidez surpresa", não sei. Eu queria muito parto natural (normal não era o suficiente), tive eclâmpsia, minha PA chegou a 22X18, fiz uma cesareana com 35 semanas e 6 dias, e não me senti frustrada com meu parto, por três motivos: 1-na minha família teve casos fatais por eclâmpsia, 2-eu só senti dores por uns 5 dias, com uma semana eu já estava batendo perna, 3-porque por mais que digam o contrário, minha filha depois que saiu do oxigênio (nasceu cansadinha por conta da idade gestacional) foi direto para o peito de boca aberta. Lembrando que eu entrei em trabalho de parto, minha filha nasceria naquele dia de qualquer jeito, eu já tinha 5 de dilatação e contrações a cada 8 minutos. Quando engravidei de Davi, totalmente planejado, eu já me sentia apta para ser mãe sem precisar buscar informações complementares, Davi nasceu com 38 semanas e 1 dia, por outra cesareana, dessa vez marcada poque eu não aguentava mais ficar internada no hospital com pré-eclâmpsia, não me arrependo por minha atitude. Só que Davi nasceu preguiçoso demais (talvez porque ele queria ter ficado mais um tempinho aqui na minha barriga) e não queria saber de mamar, em hipótese alguma, em nenhum momento da minha gravidez eu pensei na possibilidade de usar mamadeira (nem comprei e não deixei ninguém comprar), como Isabella mamou por quase dois anos no peito, doei litros e litros para o banco de leite de SBC, eu achei que seria fácil de novo (joguei cada mamadeira e chupeta linda que ganhei no chá de bebê dela...). Para nossa sorte (minha e de Davi), a maternidade não tinha enfermeiras e sim anjos, que nos ajudaram muito na amamentação, ele não tinha a "pega" correta e só queria dormir. Com isso, meu leite demorou um pouquinho mais para ficar farto. Aos 2 meses, Davi não queria dormir a noite, eu estava cansada, porque marido começou estudar na semana que Davi nasceu, eu ficava sozinha com a mais velha, então com 7 anos e meio, e eu já estava estressada demais, tudo isso influenciou na amamentação. Então resolvi complementar, ouvi bronca da pediatra, ouvi bronca do obstetra e da maternidade, mesmo assim continuei com a livre demanda durante o dia e o complemento de noite. Da Isabella eu parei de trabalhar, então foi mais fácil, já de Davi ele foi para a escolinha com quase 4 meses e eu mandava meu leite em potinhos). O problema é que muitas vezes só enxergamos o que queremos ver, claro que quem queria ter amamentado diz que o filho não morreu e nem é menos mãe por ter dado fórmula, da mesma forma que quem queria ter tido parto normal diz que cesárea blá blá blá (outra hora posto uma entrevista com uma doula amiga minha). Radicalismos à parte, todos nós sabemos que o mais saudável, se possível, é da forma como Deus ou natureza (como preferirem) nos criou, ou seja, um parto normal e o aleitamento materno. Quando eu dava fórmula para Davi a noite eu ainda por cima preparava com chá de camomila, nem era com água, para vocês verem o desespero da pessoa aqui. O que uma mãe precisa é força de vontade e um ambiente tranquilo, minha irmã é a prova viva de que o ambiente externo pode acabar com tudo, ela teve uma sogra e muitas tias palpiteiras contra a amamentação, e qual a consequência disso? Não conseguiu amamentar, quando na verdade ela só precisava de sossego e uma orientação adequada. Para você mamãe, que ainda está grávida, procure ajuda no banco de leite da sua cidade, faça um curso de gestante, procure auxílio profissional de verdade, quanto ao parto, tanto eu, quanto minha irmã, caímos nas mãos de cesaristas, o parto de Davi foi escolha minha, mas ninguém me tira da cabeça que meu primeiro médico, mesmo eu estando do jeito que estava ele poderia ter tentado controlar minha pressão com medicamentos, ou não, vai saber, nada no mundo é por acaso. O que importa é que meus filhos estão bem. Sobre as consequências da amamentação prolongada posso dizer que são inúmeras, Isabella até hoje não fica doente por nada, se pegamos uma gripe forte ela não pega, e por mais que Davi tenha nascido com asma, ele praticamente não pega doenças comuns, como viroses e resfriados, ambos sempre tiveram exames de sangue perfeitos e são espertos pra caramba, não estou dizendo que quem mama fórmula não possa ser assim, mas contra fatos não existem argumentos, sem contar o vínculo que se forma durante a amamentação que é muito grande. Como disse, hoje, li dois textos, um de uma blogueira que sigo faz tempo e tem lá na aba dos sites e outro de uma...escritora de uma grande emissora de televisão, acostumada a prestar desserviços em prol de seus clientes anunciantes, que foi muito infeliz em sua colocação. Aqui o texto maravilhoso da Thais Ventura do blog As delícias do Dudu, e mais abaixo o texto "sem nada a declarar" . Só para terminar sobre minhas experiências, Isabella mamou até 1 ano e 10 meses, eu a desmamei porque eu não aguentava mais as pessoas me chamarem de magrela, na verdade eu devia ter mandado eles para PQP e Davi mamou até 1 ano e 1 mês e largou sozinho, ele preferia muito mais um prato de comida...Mamães, se quiserem mesmo amamentar, não desistam, não é fácil, vou colocar abaixo alguns links que podem ajudá-las. Acima, eu coloquei duas fotos dos meus dois filhos mamando, uma para representar como eles ficaram fortes e outra de uma simples retirada de apenas uma mama quando Davi tinha uns 2 meses. Ah! Só mais uma informação, procurem se informar sobre "relactação", vale a pena para quem está pensando desistir.





Nos próprios postos de saúde da sua cidade você também encontra esse auxílio. Não quero aqui julgar quem não quer amamentar ou quem não quer um parto normal, não é isso, mesmo porque cada um é responsável por suas escolhas e suas consequências, o que não aceito em um artigo de um veículo que atinge milhões de pessoas prestar um desserviço desses, dizendo que amamentar é moda e leite em pó é igual leite materno. Se repararem (se é que já não tiraram) tem uma propaganda de fórmula infantil bem ao lado do texto. Aí você entra no site da Sociedade Brasileira de Pediatria e logo de cara encontra uma grande empresa fabricante de fórmulas infantis como a principal patrocinadora. Socorro! Avisa o motorista que eu quero descer desse mundo! 

O texto "sem nada a declarar" foi retirado do ar, mas caiu na rede já era, resolvi postar aqui, para nunca esquecer de tal absurdo.

Há um ano: Leite em póA tal moda de amamentar está me dando fome… E todos os adultos achando que tô chorando por cólica
Estou deixando minha mãe meio apavorada. É porque eu choro muito. E ela continua não entendendo. Vou contar a verdade: Minha mãe está com pouco leite… Acontece nas melhores famílias. Mas como eu nasci no século 21 – em uma família que pode ir ao supermercado – existe uma solução incrível chamada LEITE EM PÓ. Os cientistas – são os homens que inventam as coisas novas – conseguiram inventar um leite bem parecido ao leite da minha mãe, é uma maravilha.
O problema é o de sempre: minha mãe não me ouve. Ela fica achando que eu tô chorando de cólica, e eu tô chorando de fome! Cólica é uma coisa que eles dizem para todos os problemas que a gente tem. Quando não sabe o que é, é só dizer que é cólica! Mas pra vocês entenderem a cólica e o leite em pó vou ter que falar de outro assunto.
Aqui na Terra tem uma coisa chamada “moda”. Todo mundo se influencia por ela. A moda faz as pessoas mudarem de ideia e acreditarem no extremo oposto do que acreditavam antes. É assim, dependendo da moda você logo muda de idéia. A moda depende do lugar, da época e não sei mais do quê, mas serve pra tudo: eu já vi para comida, roupa, educação. Isso só em três semanas, então é seguro que sirva pra mais coisa.
Tô dizendo isso porque aqui onde nasci, no Brasil, está super na moda amamentar! Então a maravilhosa invenção do leite em pó anda malvista… E nem passa pela cabeça da minha mãe – que, infelizmente, se influencia pelo o que pensa a maioria – que eu seria muito mais feliz se ganhasse, depois do peito, um pouquinho de leite em pó.
Tem uma senhora muito simpática que vem quase todo dia aqui em casa. Ainda não entendi porque ela passa tanto tempo aqui – e ninguém me explicou. O nome dela é Maria. Uma visita diferente porque as outras visitam costumam ficar paradas e ela fica de um lado pro outro levando coisas, arrumando, limpando. De vez em quando, ela fala para alguém: “Ah, se a mãe dela saísse um pouquinho, eu bem que dava uma mamadeira bem grande, aposto que esse bebê está chorando de fome”. A Maria, que não liga pra moda, tem boa intuição. Mas nada da minha mamãe sair de casa…
É o problema de sempre… Os adultos basicamente só entendem as palavras. No resto da comunicação eles não vão muito bem.
Ai que fome, quero mais leite e o da minha mãe já acabou… É difícil mesmo essa vida na Terra…

terça-feira, 26 de novembro de 2013

O que é ser mãe para você?


Ontem fiquei me perguntando o que é ser mãe, na minha polêmica cabeça, ser mãe é bem diferente de muitas por aí. Por mais que eu seja contra ser radical em alguns assuntos, sou extrema em algumas opiniões, lembrando que posso estar errada. Então lá vai, ser mãe para MIM é:

  • Assistir qualquer programa infantil, por mais bobo que pareça, no lugar da novela. Porque vamos combinar que tem uns desenhos ou programas que são chatos, mas é melhor assistir isso do que nossos pequenos assistirem a "put@ri@" da novela 'Amor à Vida'.
  • Trocar o happy hour com colegas de trabalho por um bate papo com os filhos. Tem coisa melhor do que seus filhos te contarem como foi o dia deles? 
  • Escolher escola, médico ou qualquer outra coisa pela qualidade e não pela praticidade. Porque nossas escolhas podem e vão alterar todo o futuro de nossos filhos.
  • Dar prioridade ao filho, eu sou adulta e não dependo de ninguém, já meus filhos dependem exclusivamente de mim.
  • Ter paciência com meus filhos nas horas mais "difíceis", lição de casa é um mal necessário, se eu não proporcionar um ambiente tranquilo para meus filhos, eles vão achar que lição de casa é muito chato e nunca vão dar valor aos benefícios que ganharão com esse reforço.
  • Trocar minha alimentação fast food por uma saudável, como o próprio nome diz é fast, mas e a quantidade de gordura, sódio e açúcar que contém? Sem contar que é tão gostoso ver seu filho comendo com gosto a SUA comida.
  • Vaidade é bom, mas quando me tornei mãe, prefiro passar mais tempo com eles do que em salões de beleza, academias e clínicas de estética, já passo o dia inteiro fora, vou usar o pouco tempo que tenho com eles para fazer outras coisas? Eu malho com Davi pulando ao meu lado, pinto as unhas minhas e da Isabella, passo um creme junto com os dois...
  • Trocar uma horinha largada no sofá, para ler estorinhas que você vai decorar com certeza, adoro imitar vozes para cada personagem e até adaptar de acordo com o momento.
  • Transformar sua ida ao banheiro em terapia infantil, melhor momento para ajudar seus filhos com os problemas da escola não há.
  • Deixar de tomar um banho relaxante e demorado para tomar um banho rápido e apertado ou até mesmo dividir o box com brinquedos de plástico, pense no lado positivo, economia de recursos naturais.
  • Aposentar os saltos por confortáveis rasteiras e sapatilhas (adoro).
Sinceramente, eu poderia listar muitas coisas aqui, o fato é que cada um tem suas prioridades e a minha prioridade é curtir cada dia como se fosse o último, bem juntinho dos meus filhos, porque um dia eles crescerão e terão os deles para curtir, e tudo o que mais quero é que meus netos tenham dos pais até mais do que eu proporcionei aos meus. Dinheiro é importante e necessário, mas não é tudo o que podemos proporcionar, compra felicidade momentânea e as coisas que mais marcaram a minha infância foram as brincadeiras e abraços de meus pais, eu deitada no braço do meu pai assistindo F1 e minha mãe sentada no parquinho fazendo comidinha de areia comigo, eu jamais esquecerei. Ter um filho é simples, todo mundo sabe como faz, mas e educar um filho? Criar um filho é difícil, alguém disse que seria fácil? Não é fácil gestar, não é fácil parir, não é fácil amamentar, não é fácil ensinar, não é fácil ter paciência, não é fácil se dedicar, não é fácil dar bronca, não é fácil cozinhar com um olho no peixe e outro no gato, não é fácil passar aspirador de pó com uma criança jogando migalhas atrás de você, mas com amor e força de vontade, tudo se torna mais simples, pense nisso! Esses dias vi num site uma matéria que dizia "20 maneiras de demonstrar a seu filho que você o ama", fiquei indignada, o texto "ensinava" coisas que deveriam fazer parte do dia-a-dia de todas as família, naturalmente, sem ninguém precisar te instruir, aqui em casa tudo aquilo é tão normal. Essas 20 coisas fizeram parte de toda a minha vida, desde quando eu era filha, hoje que sou mãe tento ser melhor do que minha mãe e espero que meus filhos tentem ser melhores do que eu. Segue link da "grande matéria que mudou minha vida" CLIQUE AQUI
Para terminar, um texto que amo e não conheço o autor:

Antes de ser mãe eu fazia e comia os alimentos quentes. 
Eu não tinha roupas manchadas. 
Eu tinha calmas conversas ao telefone. 

Antes de ser mãe eu dormia o quanto eu queria e nunca me preocupava com a hora de ir para a cama. 
Eu não esquecia de escovar os dentes e os cabelos. 

Antes de ser mãe eu limpava minha casa todo dia. 
Eu não tropeçava em brinquedos nem pensava em canções de ninar. 

Antes de ser mãe eu não me preocupava se minhas plantas eram venenosas ou não. 
Imunizações e vacinas eram coisas em que eu não pensava. 

Antes de ser mãe ninguém vomitou e nem fez xixi em mim, 
nem me beliscou sem nenhum cuidado, com dedinhos de unhas finas. 

Antes de ser mãe eu tinha controle sobre a minha mente, meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos. 
... eu dormia a noite toda... 

Antes de ser mãe eu nunca tive que segurar uma criança chorando para que médicos pudessem fazer teste e aplicar injeções. 
Eu nunca chorei olhando pequeninos olhos que choravam. 
Eu nunca fiquei gloriosamente feliz com uma simples risadinha. 
Eu nunca fiquei sentada horas e horas olhando um bebê dormindo. 

Antes de ser mãe eu nunca segurei uma criança só por não querer afastar meu corpo do dela. 
Eu nunca senti meu coração se despedaçar quando não puder estancar uma dor. 
Eu nunca imaginei que uma coisa tão pequenina pudesse mudar tanto minha vida. 
Eu não imaginei que pudesse amar alguém tanto assim. 
Eu não sabia que eu adoraria ser mãe.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Fumante passivo e asma não combinam!


Esse não foi um final de semana legal, briguei com marido. Faz um tempo que resolvi pegar no pé dele contra o cigarro, para o bem dele também, afinal, nós o amamos e não queremos vê-lo sofrendo no futuro. Uma droga tão pesada quanto tantas outras, tão pesada que prejudica todos que estão em volta. Como já sabem, Davi nasceu com problemas respiratórios, hereditários e por eu ter sido uma fumante passiva por dois fumantes a gestação inteira. Me lembro de minha obstetra ter comentado que minha placenta estava escura, típica de uma fumante, como não poderia deixar de ser, Davi nasceu com abstinência, veja essa reportagem AQUI. Muitos foram os episódios de asma em casa, foram 3 paradas respiratórias e muitas idas e vindas aos PSs de SBC e Fpolis, quando chego com Davi no PS perto de casa passamos sempre na frente, já que no prontuário dele consta "asmático". O pai, resolveu parar de fumar, ficou um tempo e voltou aos finais de semana, fiz ele prometer que final de semana retrasado seria o último e para minha revolta não foi. Continua fumando aos finais de semana, é ficar em casa ele quer fumar, isso mesmo, só fuma quando está em casa com a família. Isso me deixa muito triste, porque queremos a presença dele e não do cigarro, não queremos ser fumantes passivos, não queremos um pai fedido, porque vamos combinar que fumante não tem cheiro agradável. Sei que não é fácil, sei que ele tem dificuldade, mas e a força de vontade? Será que esses fumantes todos não percebem o mal que fazem aos outros? Nem é só por causa de Davi, Isabella cresceu com o pai fumando, ela provavelmente também tem um organismo de fumante passivo, é que Davi por ser asmático é muito pior. Cigarro deveria ser tão proibido quanto qualquer outra droga, porque acaba com famílias. Eu sinceramente cansei, não deixarei mais nenhum fumante perto dos meus filhos, já que os fumantes não tem bom senso eu sou uma mãe leoa, já estão avisados. Fumou perto dos meus filhos, veio fedendo de cigarro perto dos meus filhos eu não respondo por mim. Por isso, este final de semana fiquei longe de casa, Isabella foi dormir na casa da amiga e eu e Davi ficamos na minha mãe, ontem fomos levar os meninos jogar futebol e Davi depois de correr um pouquinho teve uma crise feia que chegou a fazer cocô na calça de tanta força para respirar, pior que a burra aqui achou que a asma estava controlada e não andei mais com a bombinha. Segue abaixo um texto retirado de um site sobre asma e um vídeo de Davi pequenininho antes de acertarmos o tratamento de prevenção dele, que reduzi por conta própria e estou pensando seriamente em voltar até o pai largar essa MERDA definitivamente, porque estou cansada de meu filho não poder chorar, correr, pular e até gargalhar. E para os desavisados de plantão, que acham que sou exagerada quando Davi começar a chorar e eu corro para acudi-lo, vocês não sabem o que já presenciei depois de uma crise de choro, então não queiram dizer que é manha, sei que tem manha junto, que ele se aproveita, mas...eu sou a mãe e sei onde o "calo aperta". E um recado para as gravidinhas de plantão, FUJAM DOS FUMANTES!

O tabagismo passivo é a inalação da fumaça do tabaco em um ambiente por alguém que não está fumando1. O fumante passivo inala não apenas o produto do tabaco, mas também a fumaça resultante da expiração do fumante, além de cerca de 70 substâncias causadoras de câncer.
Estudos mostram que o fumante passivo aumenta em cerca de 30% o risco de desenvolver câncer pulmonar e em 24% o risco de infarto, se comparado àqueles que não se expõem à fumaça do cigarro3.
Com relação à asma, o fumo passivo também exerce influência direta. Onde quer que se encontrem informações sobre a doença, nota-se o tabagismo passivo como um dos seus maiores vilões. E não é à toa: o tabaco agrava os sintomas da asma e é a principal causa de DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica)4. Cerca de 15% dos fumantes ativos que consomem em média 20 cigarros/dia e 25% dos fumantes ativos que consomem em média 40 cigarros/dia irão desenvolver o DPOC4.
Filhos de fumantes possuem maior risco de desenvolverem pneumonia, bronquite e indução e/ou agravamento da asma3. Isso acontece porque os mesmos produtos químicos e toxinas que estão presentes no fumo ativo também estão no fumo passivo2.
O risco de uma crise de asma aumenta 14%, 38% e 48%, respectivamente, se for o pai, a mãe ou os dois a fumar e o risco de bronquites agudas aumenta 72% se for a mãe a fumar e 29% se for outro membro da família a fumar.
Vale lembrar que, no Brasil, fumar em ambientes públicos fechados é proibido desde 15 de dezembro de 20115. Faça valer seu direito e respire fundo. Sem fumaça.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Escola grande, escola pequena...e agora?





Por mais que hoje eu more em uma cidade litorânea, não podemos esquecer que vim da maior metrópole do país. Por mais que hoje eu cante um pouco as palavras, eu já falei muito "orra meu", por mais que hoje eu conviva com areia, bicho de pé, cobras e lagartos eu passei a maior parte da minha vida no meio do cimento, com bicho-homem, por mais que me digam que é natural crianças indo sozinhas para a escola, eu continuo levando os meus até a porta da mesma e o mais importante...por mais que me digam que uma escola maior é mais difícil "controlar" as atitudes dos alunos, eu acredito que vai da educação e ensinamentos que nós pais passamos aos nossos filhos. Quando digo que minha vontade é de colocar a Isabella em uma escola maior da que ela está hoje, sinto olhares reprovadores e comentários do tipo "ouvi dizer que lá as crianças ficam mais soltas", "conheço fulana que ficou de agarramento atrás da escola", "me contaram que blá blá blá". Espere um minuto! O dia que minha filha quiser namorar vai ser dentro da escola ou fora dela, o que adianta cuidar dentro da escola se quando saem da aula eles vão sozinhos para casa? A rua é muito maior e muito mais cheia de perigos do que qualquer escola gigante, simples assim. Eu faço questão de levar minha filha até a porta da escola, eu faço questão de ir buscá-la. Enquanto algumas pessoas se "preocupam" com minha filha ir ou não para uma instituição maior onde "ninguém vê", os próprios filhos aprontam na rua que EU já vi kkkkk (essa risada eu não poderia deixar de dar). O que vejo é que muitas pessoas preferem criticar pelo simples fato de não poder orientar, nem digo não poder, porque é muito mais fácil fingir que não vê do que ensinar. Quem disse que educar é fácil? Isabella veio de uma escola muito maior do que essa onde tenho vontade de colocar e muitos também tem vontade e não colocam por motivos que desconheço, por quê? Porque é mais fácil julgar o umbigo dos outros do que o próprio. EU ensinei minha filha sobre sexo antes dela aprender reprodução humana ano passado, quando chegou na época ela já sabia de tudo o que precisava saber para sua idade e não ficou dando risadinhas e muito menos aprendeu na rua, quando ela tem alguma dúvida ela recorre à quem? Para a mãe, temos um diálogo muito aberto sobre todos os assuntos. Sei que não posso andar por ela, mas posso orientá-la, coisa que muitos pais não fazem. Ela está ciente do que pode acontecer na rua, na escola ou qualquer outro lugar, não boto medo na cabecinha dela por não querer ensinar, eu a oriento, eu a educo. Sobre eu ter citado de onde eu vim no começo desse texto, é porque temos a malícia da cidade grande, fui criada com os perigos de uma cidade grande, minha mãe me educou para uma cidade grande e é isso que faço com meus filhos, Isabella posso dizer que tem a cabeça muito mais à frente do que muitas meninas na idade dela, quando digo à frente não é por ser mais malandra, as pessoas acham que uma criança mais à frente é já ter beijado um garoto, por exemplo, e não é isso, considero minha filha mais esperta pelo fato dela saber quais as consequências de seus atos. Por que existe tanta gravidez na adolescência? Por que tantas garotas estão se suicidando por terem suas fotos íntimas na internet? Já pararam para pensar nisso? Oriente seu filho, ensine onde os caminhos podem levar, não adianta prender de forma errada, porque uma hora ele estará solto e nessa hora...