sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Minha profissão maravilhosa

Quando eu era criança, assim como muitas meninas, queria ser professora. O tempo foi passando e tentei ser de tudo um pouco por causa do dinheiro, fiz instrumentação cirúrgica, comecei contabilidade e administração, mas as crianças sempre foram minha paixão, já ia me esquecendo, com 15 anos eu já fazia o antigo colegial técnico em magistério, desisti por força maior. O que importa é que hoje estou vivendo a pedagogia com muito amor, muito amor mesmo. Então vamos lá, sempre que tive contato com crianças eram da educação infantil, em fevereiro, como já contei aqui, fui chamada para trabalhar em uma escola maravilhosa como auxiliar de sala no infantil 3, ou seja, crianças de 3/4 anos, minha prof parceira foi maravilhosa e me ajudou muito nesse recomeço, em junho recebi uma proposta desafiadora: assumir uma turma de 4° ano do fundamental, meu marido e minha filha foram muito importantes na minha decisão, resolvi encarar. Foi um desafio e tanto, mas com a ajuda de alguns outros profissionais da escola e minha força de vontade, posso dizer que consegui. Como afirmo sendo tão crítica? Com o resultado e reconhecimento. Muitas cartinhas, abraços e presentes, mas isso não era o suficiente para eu acreditar em mim, afinal, meus alunos tinham acabado de sofrer um trauma que não vem ao caso mencionar e por isso procurei dar todo o meu amor a eles. A confiança e o carinho deles eu consegui, só que para mim não era o suficiente, eu queria saber se estava conseguindo desenvolver um bom trabalho, até que no final do ano, alguns pais me deram o retorno que eu esperava e finalmente ontem, durante a festa de confraternização da escola, recebi o prêmio de professora destaque do ano. Estava em dúvida de vir aqui contar ou não, não quero parecer metida, só queria poder extravasar toda essa alegria que está explodindo dentro de mim. Para variar, quem eu esperava alegria eu quase não tive, em compensação, marido, filhos e meu anjo da guarda ficaram muito contentes e vibraram por mim. Ontem, depois do meu nome anunciado, fiquei sem voz, sem ação, em choque, não consegui discursar como pediram, posso afirmar que ainda estou sem acreditar totalmente, o pouco de mim que já acredita está cada vez mais motivada, com muitas ideias, com muita vontade de trabalhar, quero mais momentos como esse, não necessariamente mais "guardanapo$ recheado$" como ganhei ontem, quero mais adrenalina, mais motivação, mais reconhecimento, principalmente das crianças, pois é por elas, para elas. Não sei se alguma dessas pessoas que tenho tanto a agradecer lerão essa postagem, mas peço a Deus que abençoe cada vez mais minha diretora, coordenadora, psicóloga, bibliotecária e uma professora que tanto me ajudaram na realização de um sonho. Para variar, não vou editar a postagem, gosto disso, do calor da emoção, ainda mais no celular com as crias penduradas aqui ao meu lado. Obrigada Deus!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Nossa árvore de natal

Aqui em casa, como já falei inúmeras vezes, procuro ensinar sobre o consumo consciente por motivos sociais e ecológicos, principalmente nessas datas que há muito tempo deixaram de lado seu real valor. Nossa árvore estava "capenguenta" demais, como não queria gastar muito e Davi está curtindo muito o aniversário de Jesus e anda com a imaginação a mil resolvi a árvore montessori que estava com vontade fazia tempo. Ganhei o feltro do meu anjo da guarda pq aqui onde moro não achava, as bolinhas coloridas fiz com uns retalhos que eu tinha em casa e na escola e ainda quero fazer mais alguns enfeites. A partir de agora terei mais tempo, acabaram a minhas provas na faculdade  na escola só tenho aula com quem ficou no reforço. Ontem começamos nossa guirlanda de rolinhos de papel higiênico, depois mostro o resultado. Por enquanto, a árvore está fazendo sucesso, todo mundo que vem aqui muda as bolinhas de lugar, sem contar o vento que derruba e provoca muitas risadas. É isso aí, agora temos mais uma atividade interativa em casa, mais um cantinho montessori que faz Davi mais feliz, mais criativo e mais pensante. E a mamãe professora? Fica mais cheia de orgulho do que saco de Papai Noel.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Culpas de mãe

Aqui sempre procurei "maternar" com apego com os dois, fui muito criticada por várias pessoas e muito elogiada por outras tantas. Procurei sempre fazer tudo o que estivesse ao meu alcance, nada material, e sim a parte emocional e social da formação individual de cada um deles. Pretendo continuar dessa forma pq é assim que sempre deu certo e continua dando ao menos na minha família e quando digo família somos eu, marido e as crias. Portanto, não vejo a necessidade de mudarmos nossa forma de agir, já falei outras tantas vezes aqui no blog sobre meu ponto de vista da maternidade e uma delas é exatamente isso, a criação com apego, que principalmente aqui em Floripa muitos enxergam com outros olhos, um olhar de superproteção e mimo, o que me deixa intrigada, pois minha família em Sampa sempre levou a criação dos filhos de forma bem semelhante, assim como muitas amigas por lá também, de repente pode ser cultural (o que não acredito), certo ou errado, nesse caso não importa, o que importa é que aqui em nossa casa está dando certo. Bom, depois de tanto enrolar, vou enfim desabafar o que anda me afligindo, ando um pouco estressada por conta de toda essa minha louca rotina, e sei que ando descontando no pessoal aqui de casa, consequentemente o clima anda tão estressante como eu, cresci ouvindo na SNI que a mulher é basicamente o alicerce de uma família e é verdade, percebo que quando não estou legal tudo desanda. O fato é que com toda essa correria de fim de ano, Davi anda muito inquieto e isso está me tirando do sério e acabo exagerando na quantidade de broncas, mas, como toda mãe que sou, me arrependo e fico triste por dentro. Depois, com a cabeça mais fria, analiso a situação e identifico que na grande maioria das vezes o motivo por tais comportamentos nada mais é do que chamar a minha atenção. Auto-controle, palavrinha que nós dois precisamos relembrar. Claro, que por ele ter apenas 4 anos quem deve ajudá-lo sou eu, então vamos voltar com a velha tradição de contar até 10, se for o caso até 20, e torcer para que minhas provas acabem logo, pois são elas que estão me deixando assim na grande maioria das vezes. E para vc meu filho, saiba que te amo incondicionalmente, todos os dias.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

A incrível arte de comer frutas

Aqui em casa nunca tive problemas com as crianças para comerem frutas, está certo que para algumas frutas diferentes eu faço um teatro me transformando em heroína e ficando muito forte, no geral as frutas aqui são bem recebidas. De qualquer forma, eu adoro inventar moda com o lanche do Davi, fiz muito lanche de coração, estrela e outras formas no pão de forma para a Bella. Agora, Davi é o maior comedor de bananas que eu já vi, como não gosta muito de pães, bolos e biscoitos as frutas mais "pesadas" são quase que obrigatórias na lancheira dele. Então, andei usando a criatividade para que na hora do lanche ele possa lembrar que tem uma mãe que prepara sua lancheira com muito amor. O legal é quando na volta para casa ele conta os detalhes da descoberta de cada personagem e como os amigos reagiram ao verem o lanche dele, percebo a felicidade dele todos os dias quando conversamos sobre todos os pontos positivos e negativos da escola. Seguem algumas fotos das bananas divertidas que fiz para ele, e quem sabe não serve de dica para quem não sabe mais o que fazer para o filho comer frutas.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Vida minimalista


Há quase 3 anos, aproximadamente, eu me excluí de um fórum virtual de mães exatamente por me questionar que estilo de vida eu queria ter. Já fazia um tempo que nossa família vivia de uma forma mais simples, na verdade, minha filha Isabella foi criada de uma forma em que valorizasse as coisas simples da vida, ao ponto de valorizar mais uma brincadeira do que um brinquedo. Confesso que por um período eu fiz coleções de brinquedos caríssimos para ela, mas que serviam apenas para enfeitar o quarto e acumular pó nas prateleiras, e acreditem ou não, foi ela que nos passou essa mensagem, portanto, aos poucos fomos mudando nosso estilo de vida, muitas vezes influenciados por nossa filha que "a vida é bela, a gente é que f*#% ela". O fato, é que depois de um tempo, participando dessa tal comunidade eu cheguei a me questionar se esse era mesmo o estilo de vida que eu queria, pois via muitas mães comprando, consumindo, gastando horrores com os filhos, coisas que julgava inúteis, mas que de repente, meus filhos no futuro pudessem sentir falta. Desabafando com uma qualquer, fui julgada por invejosa na época, o que me deixou muito triste, a ponto de pensar muito na minha vida. Aos poucos, fui percebendo que muito diferente do que as loucas consumistas pensaram de mim naquele momento, eu era exatamente assim, simples, afinal, eu não almejava roupas caras, eu queria somente ver meus filhos agasalhados, independente da etiqueta ou desenho estampado no vestuário. O tempo passou, eu passei a me orgulhar ainda mais de mim e da minha família, vi que para o caçula também não importa se o tênis tem um "certo" na lateral, o importante é ser confortável. Até que há duas semanas, em uma conversa com minha mãe sobre os presentes de natal, lá fui eu novamente me autoquestionar sobre meu estilo de vida. Conforme minha mãe ia dando sugestões de presentes eu ia dizendo que não precisava, algo assim:
   Roupa: não preciso, uso uniforme para trabalhar e o que tenho dá para sair
   Tênis: já tenho dois pares, para que mais se só tenho um par de pés?
   Rasteirinhas: ah não, tenho o suficiente para gastar o verão inteiro
   Cosmético: não uso, mãe, sou alérgica e Davi também
Até que finalmente ela desistiu e eu fiquei com uma cara de alface. Conversando com uma colega de trabalho sobre isso ela me indicou um grupo em uma determinada rede social em que as pessoas procuram viver assim como eu já vivo, lá encontrei pessoas que vivem assim de verdade, pessoas que ainda estão nessa busca, outras que dá para perceber que minimalismo é apenas uma modinha e que vai ser duro se livrar do apego material. Lendo alguns depoimentos, vi que não sou a única nesse mundo a pensar dessa forma, vi que não preciso mais me questionar e nem ficar em dúvida se estou fazendo certo ou errado, estou fazendo o que acho certo para mim, o que gosto e ponto final. Já citei várias vezes aqui no blog sobre o consumo consciente, e é isso que quero para mim e para minha família, agradeço à minha filha Isabella por ter vindo com essa Luz Divina para nos ensinar que a vida pode ser sim maravilhosa sem gastar, abdicar totalmente do dinheiro? Claro que não, tenho aluguel para pagar, despesas para pagar, o que não quero é comprar algo inútil só por status, ter um iphone só para dizer que tenho e sim por suas funcionalidades, não quero viajar para postar no facebook, quero viajar para me distrair, não quero ter mil roupas no armário, quero ter mil sorrisos no rosto, não quero que meus filhos tenham milhões de brinquedos, quero ter milhões de horas para brincar com eles, não quero gastar horrores com botox, quero que minhas linhas de expressão digam o quanto eu vivi intensamente, quero que daqui 50 anos, eu tenha muitas histórias para contar, quero que minha maior herança seja a minha alegria e o meu amor, quero que meus filhos, netos e bisnetos lembrem-se de mim não na abertura de um testamento, mas sim quando olharem seus diplomas pendurados na parede e o quanto me orgulho deles. A vida minimalista nada mais é do que isso, a vida vivida, não a vida comprada, simples assim. Já pararam para pensar que o mundo chegou num patamar que é preciso mudar ou não tem mais jeito? Ainda bem, cada vez mais pessoas estão criando a consciência de que é preciso consumir consciente, domingo, por exemplo, resolvi assistir Dança dos famosos, foi possível perceber que o funk pioneiro era basicamente um movimento social, que pedia por mudanças e oportunidades, enquanto o funk atual é um movimento de status social "pra postar no facebook", luxúria e ostentação, onde prova que o consumo desenfreado é um dos maiores causadores da violência, o jovem mata para ter, afinal, a nova sociedade dita que para ser é preciso ter. Que o mundo tenha consciência, sei que não posso mudar o mundo, mas se mudar a mim mesma, se eu conseguir plantar essa sementinha nos meus filhos e nos meus alunos, já é um caminho andado. Converso muito isso em sala de aula e percebo que a consciência eles já tem, o que falta é um incentivo dos pais e das autoridades, limitando o conteúdo agressivo feito pela mídia, aliás, sigo uma página maravilhosa, "Infância livre do consumismo", onde vejo absurdos denunciados por eles, que me chocam cada vez mais, principalmente no quesito alimentação, já repararam que as pessoas estão mudando seus hábitos alimentares, estão começando a se alimentar melhor, e coincidências ou não os preços dos alimentos (não produtos alimentícios) dispararam? O governo também não colabora em nenhum sentido. Voltando ao assunto inicial, segue um vídeo que encontrei sobre o assunto, e que a vida minimalista não seja apenas uma modinha.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Mulher maravilha!


Somos responsáveis por nossas escolhas, apesar de nem sempre termos as opções que gostaríamos, o jeito é pedir a Deus que nos dê força e coragem para enfrentar tudo e sentir gratidão pelo que temos. Estou cansada, vivendo uma rotina muito doida que nem imagino como estou conseguindo dar conta. Foi escolha minha mudar de emprego, foi escolha minha arcar com as consequências que essa troca impôs, só não esperava que fosse ficar tão exausta. Não estou reclamando porque não gosto do que vivo, aliás, eu amo meu trabalho, é só o cansaço, físico e mental, sem contar a sensação de que tudo o que estou fazendo deixo a desejar, aquele sentimento de que se tivesse mais tempo eu poderia fazer melhor. Mesmo tendo uma carga horária menor no meu trabalho de CTPS meus outros trabalhos estão ficando cada vez maiores, ok ok, sou ou não a mamãe 1001? Sou ou não a mamãe maravilha? Acho que sim, mesmo não tendo convicção, acho que estou ao menos tentando, só espero que as consequências de minhas escolhas não interfiram negativamente na criação dos meus filhos, que para mim, é a prioridade. O jeito, é esperar as férias escolares para conseguir descansar um pouco e tentar organizar e otimizar as poucas 24 horas que ganho diariamente. Não é fácil ser profissional, esposa, dona de casa, estudante, amiga, artesã (essa parte eu abdiquei total, peço desculpas a quem precisa da minha ajuda), mulher (o que é isso mesmo?) e ainda ser mãe e todas as funções secundárias que esse título exige, e é exatamente o que mais temo falhar. Ser mãe "solteira" quando se é casada é mais desgastante ainda, que marido chegue logo ao seu objetivo para poder me ajudar, que eu tenha discernimento para enfrentar a adolescência que se aproxima, que eu tenha paciência para ajudar nas novas descobertas de meus filhos, que eu tenha muito amor para encarar os problemas e responsabilidades junto com meu marido, que eu tenha capacidade de transferir o melhor conhecimento possível no meu trabalho, que eu tenha um tempinho para mim, nem que seja para dormir mais quinze minutinhos na manhã de domingo, porque fazer as unhas eu já desisti faz tempo, que eu tenha saúde para curtir os melhores momentos com meus filhos e que eu consiga achar uma forma de retribuir o amor e carinho que minha família, de sangue ou não, me dá. Peço desculpas caso eu magoe alguém com descaso, saibam que não é intencional, estou num momento crucial em minha vida que é "ou vai ou racha", a vida, no sentido figurado, por um fio, ainda instável nas minhas escolhas. Bom, agora é continuar sendo forte, sendo a mamãe maravilha que estereotiparam-me, ou será que fui eu mesma que induzi essas expectativas? Força na peruca!

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Ficar doente

Quem disse que mãe não pode ficar doente? Claro que quando se tem filhos pequenos é praticamente impossível, mas quando se tem uma filha maravilhosa a história muda. Enquanto Davi esquece-se da situação e me pede algumas coisas, Isabella está me ajudando muito. Lavou louça, varreu a casa, arrumou as coisas dela e do irmão pq ontem dormimos na minha mãe, deu banho no irmão, conversou com ele para colaborar, fez cha para nos duas...cuidou pra valer de mim, do irmao, da casa e do pai. Um orgulho de menina. Agora estou aqui deitada depois da ordens dela de tomar banho e dormir para tirar minha olheiras horríveis, rs. Ah! Estou com infecçao na garganta mais uma vez, a quarta desde julho. Vou tentar mais uma vez entrar na fila do sus para conseguir a cirurgia. Que tudo dê certo.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Quem você quer ser?

Analisando o comportamento de alguns pais, pais e mães, me pergunto que tipo de mãe eu quero ser. Não quero ser a mãe que só reclama, do brinquedo no chão, pq quero estar ali brincando junto; da roupa fora de lugar, pq quero ensinar que devemos valorizar o que temos; do banho demorado, pq quero conscientizá-los sobre a importância da natureza; da manha de sono, pq sei o qto faz falta uma noite bem dormida; do comportamento esquisito qdo nao sabem se expressar, pq sei que todos temos vontade de as vezes mandar o mundo à merda, só não mandamos pq já fomos educados por nossos pais. Quero ser a mãe que reclama de cansaço qdo chega do trabalho mas, que depois do merecido descanso, seja qto tempo for, tenha pique que brincar no chão; quero ser aquela que sabe que a vida com filhos é ter responsabilidades emocionais tb, e para isso é preciso esquecer de ser filho  assumir que agora é pai. Quero ser a mãe que se deixa emocionar com pequenos gestos, deixando a frieza do cotidiano do lado de fora da casa; que enfrenta os problemas, até mesmo os bem pequenos, junto com os filhos, sem dar "piti" na espera de que alguém possa salvar-me, super herois não existem, mas super pais, sim, e é exatamente assim que quero estar na mente dos meus filhos. A super mãe, que mesmo com problemas pessoais e/ou familiares, enfrenta os percalços da vida das crias. Sim, eu vivo por eles, e se vivo por eles, preciso viver bem, em paz, sem esquecer que eles apenas querem cinco minutinhos de atenção e alguém que possam contar para ajudá-los com seus medos, que seja super pai, ao mesmo tempo que seja delicado suficiente para perceber os pequenos detalhes de suas pequeninas vidas com tanto para viver. E vc? Que tipo de pai/mãe vc quer ser?

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Férias de inverno

Pela primeira vez na vida tirei férias, aquela que emendei com a licença maternidade de quando a Isabella nasceu não conta. Uma semaninha que esperei tanto tempo para...nada! Segunda, resolver problemas no centro, terça até sexta, cama. Isso mesmo, fiquei na cama com uma gripe terrível, ainda por cima fiquei sem carro e não tive como levar Davi na escola e ele perdeu um monte de coisas legais, na verdade, eu ia ficar lá na escola dele papeando e ajudando no que fosse preciso, todos sabem o amor que sinto pela escola e principalmente pela dona, mas infelizmente não consegui ir, fiquei muito triste de verdade. Hoje retorno ao trabalho, ainda bem ruim, com o corpo todo dolorido e querendo voltar para minha cama, ao menos pude ficar bem juntinho do meu pequeno, brinquei como pude, fiz algumas modificações aqui em casa, preparei a casa para assistir ao jogo do Brasil com minha irmã e sobrinho e vivi uma vidinha estilo "Amélia é a mulher de verdade". Não vou negar que não gostei, amo ficar em casa cuidando da família, só não queria que fosse assim, programei tanta coisa para essa semana :-( . Agora é esperar as férias de verão, porque essa sim, até a Bella já estará livre. Então é isso, bora trabalhar e voltar para a vida normal. Que esse segundo semestre seja cheio de realizações, que Deus nos abençoe e que a prosperidade esteja sempre presente em nossa família.

domingo, 22 de junho de 2014

Brinquedos made in...

Quem me conhece sabe que adoro fazer os próprios brinquedos e utilidades (no caso da Bella) para meus filhos. Sou contra o consumo desenfreado, muitos dos brinquedos caríssimos que comprei para a mais velha foram doados quase sem uso, pq o que ela queria mesmo, o que brincava de verdade e com gosto, eram as embalagens ou as milhares de roupas feitas com rótulos ou qualquer trapinho que fazia para as barbies. Não quero dizer que sou contra comprar, não é isso, sou a favor do consumo consciente. Consumo consciente para mim é adquirir um produto que será usado e aproveitado de verdade, e isso nada tem a ver com o valor do produto. Por exemplo, Davi pediu ao papai noel um brinquedo caro esse ano, mesmo sabendo que quem compra somos eu e o pai e o noel só entrega, resolvemos comprar pq sabíamos que ele realmente ia brincar (e como). Os brinquedos dele resumem em hot wheels, alguns heróis e dinossauros e muitos livros que ele ama manter em sua biblioteca. Mas o que ela gosta mesmo é de sentar comigo e a irmã nas tardes de sábado e domingo e inventar seus brinquedos. Os últimos foram o foguete com volante de fórmula 1 e as pistas para seus carrinhos com as madeiras que sobraram da obra. Até um tempo atrás, eu utilizava garrafas pet, só que parei para analisar que uma boa parte das pets são recicladas qdo estão inteiras, cortadas não, sem contar que incentiva o consumo de refrigerantes. Bom, mas pq eu resolvi contar tudo isso aqui? Pq ontem aconteceu uma coisa muito engraçada que não pude rir na frente dele, pois eu precisava ensiná-lo sobre consumo consciente e desperdício. Davi apareceu com um rolinho de papel higiênico para fazer um túnel, quando perguntei onde ele tinha achado a resposta foi no mínimo inusitada: "eu joguei todo o papel no lixo pq eu precisava fazer um brinquedo". Primeiro perdi a paciência, respirei fundo para não brigar e segurar o riso ao mesmo tempo, foi aí que entrou todo aquele lero-lero sobre tudo o que expliquei no começo da postagem. Ele entendeu, pediu desculpas e foi brincar. O papel? Estava no lixo todo amassado! E assim termina mais uma história da nossa família.

sábado, 7 de junho de 2014

A mãe que quero ser

Analisando algumas situações do cotidiano, quis saber o que quero de mim como mãe, não hoje, pois como já postei em outro dia, meus filhos disseram pq me acham boa mãe. Não que seja a melhor do mundo, mas sou a melhor para eles e é isso que importa para nós três no momento. Só que o tempo passa e com ele a maturidade dos filhos chega, as vontades e necessidades mudam. Claro que quero que eles sejam independentes financeiramente e psicologicamente, mas ao mesmo tempo quero que eles saibam que sempre estarei pronta para um conselho ou um simples colo, tão importante para o ser humano. Para isso, sei que preciso me preparar, o mundo muda, as ideias mudam, os conceitos mudam, porém, desejo que a essência, plantada a cada dia por mim em cada um deles, prevaleça. Quero estar sempre pronta para um conselho que eles possam precisar, mas caso as palavras não saiam, quero estar sempre de braços abertos, para acolhê-los em todos os momentos. Muitos me criticam por "anular-me", quando na verdade, é essa vida que escolhi para mim, ser mãe. No futuro, quero ser a mãe que coloca os próprios problemas de lado por um momento para ouvi-los, para não menosprezar os sentimentos deles, quero ser a mãe que vibra com a felicidade alheia, mesmo que algo muito triste esteja dentro de mim. Quero ser a mãe que abraça, mesmo que com braços cansados, quero ser a mãe que sorri com as conquistas, por mais simples que pareçam aos olhos dos outros, pq compreendeu a importância daquele momento. Como já disse, não quero ser a melhor mãe do mundo, e sim continuar sendo a mãe que eles acham a melhor. Se estou me cobrando demais? Pode ser, mas eu "gostcho". Para encerrar, Isabella e Davi, amo vcs e contem comigo sempre.
(peço desculpas por algum erro gramatical, é que estou no celular, e como muitos já sabem, não faço revisão, acho que "no calor da emoção" é muito mais valioso)

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Muito mais VIDA

Depois de um feriadão de 4 dias em repouso com dor lombar e cuidando da asma de Davi que resolveu dar as caras novamente, volto à rotina com vontade de muito mais, muito mais a companhia dos meus filhos e marido, muito mais livros, muito mais pedagogia, muito mais estudos, muito mais minha casa, muito mais almoços em família na casa da minha mãe, muito mais crianças, muito mais frutas e comidinhas saudáveis, muito mais amizades sinceras, muito mais Melissa e Joaquim, muito mais amor e paz, muito mais beijinhos e abraços dos filhotes, muito mais conchinha com o marido, muito mais dia das mães que está chegando, e com ele tantos comerciais lindos que nos fazem encher os olhos de lágrimas. E por que não muito mais dinheiro? Tirando esse último, existe algum motivo para não ser feliz? E antes que digam que felicidade não devemos demonstrar para não causar inveja, deixo claro que Deus é tão forte em nossa vida, que nada poderia atrapalhar. Obrigada Senhor por tudo o que temos, mas principalmente por tudo o que somos, porque isso jamais poderão nos tirar, nem os mais terríveis olhos. Muito obrigada Deus!

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Trabalhar com prazer

Trabalhar é preciso, quando faz-se com gosto, é melhor ainda. Faz um tempo que estou para vir aqui contar sobre isso, mais precisamente desde o dia 20/02, dia em que completei 17 anos junto com meu marido e Deus enviou-me um presentão. Acho que cheguei comentar aqui que estava insatisfeita com meu trabalho, por vários motivos que não convém contar aqui, apenas um, o da minha insatisfação profissional. Ainda ano passado mandei vários currículos para escolas aqui da região, porque também não queria ir para longe e não conseguir conciliar os horários das crianças e da faculdade do marido. Bom, quando tem que ser é e ponto final, mesmo com a faculdade suspensa eu mandei com a cara e a coragem. Até que no dia 19/02 fui chamada para fazer uma entrevista em uma escola aqui perto e fui morrendo de medo de trocar o "certo" pelo duvidoso, mal sabia que o certo e o duvidoso eram ao contrário. Marquei a entrevista para o dia seguinte no primeiro horário, quando cheguei lá tive a impressão de que já os conhecia há anos, aquela sensação que temos sem explicação, durante a entrevista praticamente não tive tempo para pensar, pois teria que começar em 4 horas, pedi licença para ligar para meu marido, conversamos rapidamente e decidimos juntos que valeria a pena arriscar, mesmo o salário diminuindo um pouco. Fui no emprego anterior, expliquei a situação, peguei minhas coisas e parti para meu mais novo emprego, uma realização pessoal e profissional, agora posso ficar de manhã em casa com as crias. Hoje, tenho 10 alunos de 3 anos com uma professora super gente boa e que temos a maior sintonia, nossas diferenças servem para completarmos o trabalho uma da outra. A escola é super legal, ainda não vi e nem ouvi nada sobre falsidade, de um profissional querer a cabeça do outro, nem fofoquinhas e zum zum zuns. A impressão que tenho é que somos todos uma família, sinto como se já estivesse lá há anos, como se já conhecesse todos há muito tempo. Eu até poderia colocar meus filhos lá, pois lá é um lugar que eu colocaria de olhos fechados, porém Davi está na minha escola do coração, sendo cuidado e amado pelos anjos dele, quem sabe mais para frente, quando não tiver mais como ele ficar lá (apesar que eu torço para que a Berê amplie até a pós-graduação), já a Isabella sei que sofreria um pouco, pois ela está muito atrasada por causa da escola anterior, ainda bem que ela é muito inteligente, ai se arrependimento matasse, fui no embalo quando mudamos para cá e nem fui conhecer as outras escolas, agora deixa lá onde está, que mesmo sendo uma escola pública está mais à frente do que muitas escolas particulares aqui da região, para provar que escola particular nem sempre é sinônimo de qualidade. Voltando ao assunto, MEU TRABALHO, estou muito feliz, ao ponto de sentir falta nos finais de semana. Para finalizar, retiro o que sempre disse sobre nenhum trabalho ser prazeroso, era apenas eu que não tinha me encontrado. Para ano que vem, tenho outra meta, trabalhar no período matutino em outro lugar (meu sonho), mas aí é coisa para outra postagem e que os anjos digam amém aos meus pensamentos.

terça-feira, 4 de março de 2014

Águas de Março?

Carnaval acabou, não fiz nem metade do que eu queria, amigos em casa depois preguiça, corpo querendo gripar, organismo intoxicado com tantas gordices. Chuva no último dia, acompanhada de temperatura agradável, será que finalmente esse calorão vai embora? Que me perdoem os amantes do verão, de praia e roupas minúsculas, mas eu prefiro a meia estação, aquela do amanhecer fresquinho, do sol quentinho ao meio dia e das noites com edredom. Que chegue o outono, saudade de tomar um vinho com uma comidinha mais encorpada, da sopinha leve, do chocolate quente, do cheirinho do chá preparando na caneca, das roupas mais bonitas que trazem o mistério do corpo antes desnudo. Só espero que as famosas chuvas de março tragam apenas aquela sensação gostosa de dormir com aquele barulhinho na janela e não as inundações e famílias desabrigadas. Seja bem vindo outono, e traga tantas coisas boas como o final do verão trouxe para mim.
"São as águas de março fechando o verão, é promessa de vida no meu coração..."

sábado, 1 de março de 2014

A parte importante da maternidade: educação

Estou mega feliz, Isabella finalmente está gostando da nova escola, sentiu dificuldade no começo por causa de um menino chato, que já deu tudo certo, nada como o pai ir buscar na porta da escola. Tinha o problema de qual escola ela iria, pq sinceramente eu não aguentava mais ver minha filha sofrendo com essa indecisão de não saber para onde, ela só não queria mais ficar onde estava. E também porque por mais que ela esteja em escola pública, a turma está mais avançada e ela tem que correr atrás. Prova de que escola pública pode sim ser melhor do que particular, basta ter profissionais esforçados e ajuda dos pais. Fui na primeira reunião de pais e me surpreendi, tinham muitos, gente mais simples, nada de mães metidas a besta, pessoas humildes, que estavam ali pq se preocupam com os filhos mesmo e não em mostrar aos outros quem pode mais. Vi ali, professores motivados, um diretor querendo fazer mudança e toda uma comunidade empenhada em ter uma educação de qualidade. Estou muito contente de verdade. Eu, como mãe ativa na vida escolar dos filhos, vou continuar com o reforço em casa, pq ainda não consigo ficar 100% segura com escola alguma, tirando a escola de Davi, como eu queria que lá tivesse até a faculdade, deixaria de comer para pagar escola aos dois, mas... O que importa é que agora tudo está fluindo e seja o que Deus quiser.
Finalmente, um outro problema foi solucionado, agora sim posso dizer que amo o que faço, depois mais detalhes. Obg Deus pelo fevereiro maravilhoso que tivemos aqui em nossa casa.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Davi 4 anos

Hoje, não vou fazer ninguém chorar, todo aniversário de meus filhos é a mesma coisa, aquelas mensagens lindas que fazem qualquer um se emocionar, ultimamente, com todos os acontecimentos estressantes, sinto que estou um pouco em estado de choque, como se eu estivesse anestesiada, como se o mundo girasse mais rápido do que meu organismo pudesse processar, mas isso não impede que o amor incondicional que sinto pelos meus filhos, não funcione. Peço desculpas a todos, principalmente à minha família, se estou falhando, é porque estou esgotada, como disse uma amiga eu precisava de terapia, só que a minha terapia é diferente, é ter a pia cheia de louça para lavar, metaforicamente falando, não posso entregar-me, porque tenho uma pré-adolescente e uma criança que hoje faz 4 anos. 
Davi meu amor, a cada dia que passa me encanto mais e mais por seu jeitinho engraçado, de ter respostas para tudo, de soltar "pérolas" que nos deixam boquiabertos, por sua inteligência, seu senso apurado, sua alegria em viver, seu amor infinito com a família e com as pessoas que você convive. Hoje, por ser um dia útil para as obrigações e um dia "perdido" para nós, só posso pedir a Deus, que continue abençoando nossas queridas Berê, Leka, Gi, Thainá, Ju e todas as outras que vão ficar ao seu ladinho, te curtindo, assim como eu queria estar, só me aguarde, porque quando chegarmos em casa quero te apertar um monte. Há exatos 4 anos eu estava assim, com essa camisolinha aparecendo o bumbum...
 ...e meus pés parecendo mais dois pães de miga...
...mal sabia, que logo mais, chegaria ao mundo, o cara mais legal que eu conheço, que se Deus quiser vai ser um grande homem. Já que não pode ser um jogador de futebol, e eu até prefiro, estude, estude muito, só não se esqueça de suas origens, porque eu jamais esquecerei esse momento...
...muito menos esse...
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Com você, quis fazer tudo diferente, já que eu não poderia parar de trabalhar fora como pude fazer com sua irmã, quis fazer com que nossos momentos juntos fossem inesquecíveis, por isso tanto apego, o vínculo que criamos ninguém jamais destruirá, sou chamada de doida, por fazer com você o que muitas queriam e não tem coragem, com isso, preferem criticar "nossas coisas" como essa foto aqui...
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 Só que tenho certeza de que eu, você e sua irmã, temos um laço tão grande, mas tão grande, que mesmo quando eu estiver velhinha, estaremos grudadinhos. Te amo meu amor, curta hoje, que é o seu dia, assim como todos os outros, e conte sempre comigo. FELIZ ANIVERSÁRIO!!!
Beijos Mamãe