quarta-feira, 18 de abril de 2018

Vidas que se encontram

Hoje, ao chegar do curso no centro espírita tive a triste notícia de que meu sogro desencarnou através de um infarto fulminante. Confesso que num primeiro momento entrei em choque, aos poucos fui elaborando as informações no mesmo instante que comecei fazer orações para que ele conseguisse ter uma boa passagem, que fosse amparado pelos espíritos de luz e que entenda o quanto antes que isso é somente um ciclo que se encerrou. Em seguida, veio a frustração comigo mesmo de não ter dito a ele enquanto eu podia o quanto sou grata pela vida do meu marido, o quanto sou grata pela vida dos meus filhos e também o quanto sou grata pelo sobrenome que herdei, porque quis, dele. Sei que foi um pai e um vô ausente, mas antes de ser tudo isso ele foi um amigo que eu tinha um apreço muito grande. A vida nos fez sermos distantes, ou melhor, nosso livre arbítrio nos fez viver assim. O que mais sinto, sinceramente,  é ver que ele e os filhos não tiveram a capacidade de procurar se entender ainda aqui neste caminho. Aprendi desde que me entendo por gente o quão importante é termos gratidão por nossos antepassados, e como mãe dos netos dele posso dizer que serei eternamente grata por ele fazer parte de meu caminho. O que me resta então é pedir a Deus que o receba com todo seu amor, e...Germano, muito obrigada! Que Deus e todos nós estejamos sempre em seu coração!

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