Quando eu era criança, assim como muitas meninas, queria ser professora. O tempo foi passando e tentei ser de tudo um pouco por causa do dinheiro, fiz instrumentação cirúrgica, comecei contabilidade e administração, mas as crianças sempre foram minha paixão, já ia me esquecendo, com 15 anos eu já fazia o antigo colegial técnico em magistério, desisti por força maior. O que importa é que hoje estou vivendo a pedagogia com muito amor, muito amor mesmo. Então vamos lá, sempre que tive contato com crianças eram da educação infantil, em fevereiro, como já contei aqui, fui chamada para trabalhar em uma escola maravilhosa como auxiliar de sala no infantil 3, ou seja, crianças de 3/4 anos, minha prof parceira foi maravilhosa e me ajudou muito nesse recomeço, em junho recebi uma proposta desafiadora: assumir uma turma de 4° ano do fundamental, meu marido e minha filha foram muito importantes na minha decisão, resolvi encarar. Foi um desafio e tanto, mas com a ajuda de alguns outros profissionais da escola e minha força de vontade, posso dizer que consegui. Como afirmo sendo tão crítica? Com o resultado e reconhecimento. Muitas cartinhas, abraços e presentes, mas isso não era o suficiente para eu acreditar em mim, afinal, meus alunos tinham acabado de sofrer um trauma que não vem ao caso mencionar e por isso procurei dar todo o meu amor a eles. A confiança e o carinho deles eu consegui, só que para mim não era o suficiente, eu queria saber se estava conseguindo desenvolver um bom trabalho, até que no final do ano, alguns pais me deram o retorno que eu esperava e finalmente ontem, durante a festa de confraternização da escola, recebi o prêmio de professora destaque do ano. Estava em dúvida de vir aqui contar ou não, não quero parecer metida, só queria poder extravasar toda essa alegria que está explodindo dentro de mim. Para variar, quem eu esperava alegria eu quase não tive, em compensação, marido, filhos e meu anjo da guarda ficaram muito contentes e vibraram por mim. Ontem, depois do meu nome anunciado, fiquei sem voz, sem ação, em choque, não consegui discursar como pediram, posso afirmar que ainda estou sem acreditar totalmente, o pouco de mim que já acredita está cada vez mais motivada, com muitas ideias, com muita vontade de trabalhar, quero mais momentos como esse, não necessariamente mais "guardanapo$ recheado$" como ganhei ontem, quero mais adrenalina, mais motivação, mais reconhecimento, principalmente das crianças, pois é por elas, para elas. Não sei se alguma dessas pessoas que tenho tanto a agradecer lerão essa postagem, mas peço a Deus que abençoe cada vez mais minha diretora, coordenadora, psicóloga, bibliotecária e uma professora que tanto me ajudaram na realização de um sonho. Para variar, não vou editar a postagem, gosto disso, do calor da emoção, ainda mais no celular com as crias penduradas aqui ao meu lado. Obrigada Deus!
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
Nossa árvore de natal
Aqui em casa, como já falei inúmeras vezes, procuro ensinar sobre o consumo consciente por motivos sociais e ecológicos, principalmente nessas datas que há muito tempo deixaram de lado seu real valor. Nossa árvore estava "capenguenta" demais, como não queria gastar muito e Davi está curtindo muito o aniversário de Jesus e anda com a imaginação a mil resolvi a árvore montessori que estava com vontade fazia tempo. Ganhei o feltro do meu anjo da guarda pq aqui onde moro não achava, as bolinhas coloridas fiz com uns retalhos que eu tinha em casa e na escola e ainda quero fazer mais alguns enfeites. A partir de agora terei mais tempo, acabaram a minhas provas na faculdade na escola só tenho aula com quem ficou no reforço. Ontem começamos nossa guirlanda de rolinhos de papel higiênico, depois mostro o resultado. Por enquanto, a árvore está fazendo sucesso, todo mundo que vem aqui muda as bolinhas de lugar, sem contar o vento que derruba e provoca muitas risadas. É isso aí, agora temos mais uma atividade interativa em casa, mais um cantinho montessori que faz Davi mais feliz, mais criativo e mais pensante. E a mamãe professora? Fica mais cheia de orgulho do que saco de Papai Noel.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
Culpas de mãe
Aqui sempre procurei "maternar" com apego com os dois, fui muito criticada por várias pessoas e muito elogiada por outras tantas. Procurei sempre fazer tudo o que estivesse ao meu alcance, nada material, e sim a parte emocional e social da formação individual de cada um deles. Pretendo continuar dessa forma pq é assim que sempre deu certo e continua dando ao menos na minha família e quando digo família somos eu, marido e as crias. Portanto, não vejo a necessidade de mudarmos nossa forma de agir, já falei outras tantas vezes aqui no blog sobre meu ponto de vista da maternidade e uma delas é exatamente isso, a criação com apego, que principalmente aqui em Floripa muitos enxergam com outros olhos, um olhar de superproteção e mimo, o que me deixa intrigada, pois minha família em Sampa sempre levou a criação dos filhos de forma bem semelhante, assim como muitas amigas por lá também, de repente pode ser cultural (o que não acredito), certo ou errado, nesse caso não importa, o que importa é que aqui em nossa casa está dando certo. Bom, depois de tanto enrolar, vou enfim desabafar o que anda me afligindo, ando um pouco estressada por conta de toda essa minha louca rotina, e sei que ando descontando no pessoal aqui de casa, consequentemente o clima anda tão estressante como eu, cresci ouvindo na SNI que a mulher é basicamente o alicerce de uma família e é verdade, percebo que quando não estou legal tudo desanda. O fato é que com toda essa correria de fim de ano, Davi anda muito inquieto e isso está me tirando do sério e acabo exagerando na quantidade de broncas, mas, como toda mãe que sou, me arrependo e fico triste por dentro. Depois, com a cabeça mais fria, analiso a situação e identifico que na grande maioria das vezes o motivo por tais comportamentos nada mais é do que chamar a minha atenção. Auto-controle, palavrinha que nós dois precisamos relembrar. Claro, que por ele ter apenas 4 anos quem deve ajudá-lo sou eu, então vamos voltar com a velha tradição de contar até 10, se for o caso até 20, e torcer para que minhas provas acabem logo, pois são elas que estão me deixando assim na grande maioria das vezes. E para vc meu filho, saiba que te amo incondicionalmente, todos os dias.
terça-feira, 18 de novembro de 2014
A incrível arte de comer frutas
terça-feira, 23 de setembro de 2014
Vida minimalista
terça-feira, 2 de setembro de 2014
Mulher maravilha!
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
Ficar doente
Quem disse que mãe não pode ficar doente? Claro que quando se tem filhos pequenos é praticamente impossível, mas quando se tem uma filha maravilhosa a história muda. Enquanto Davi esquece-se da situação e me pede algumas coisas, Isabella está me ajudando muito. Lavou louça, varreu a casa, arrumou as coisas dela e do irmão pq ontem dormimos na minha mãe, deu banho no irmão, conversou com ele para colaborar, fez cha para nos duas...cuidou pra valer de mim, do irmao, da casa e do pai. Um orgulho de menina. Agora estou aqui deitada depois da ordens dela de tomar banho e dormir para tirar minha olheiras horríveis, rs. Ah! Estou com infecçao na garganta mais uma vez, a quarta desde julho. Vou tentar mais uma vez entrar na fila do sus para conseguir a cirurgia. Que tudo dê certo.
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Quem você quer ser?
Analisando o comportamento de alguns pais, pais e mães, me pergunto que tipo de mãe eu quero ser. Não quero ser a mãe que só reclama, do brinquedo no chão, pq quero estar ali brincando junto; da roupa fora de lugar, pq quero ensinar que devemos valorizar o que temos; do banho demorado, pq quero conscientizá-los sobre a importância da natureza; da manha de sono, pq sei o qto faz falta uma noite bem dormida; do comportamento esquisito qdo nao sabem se expressar, pq sei que todos temos vontade de as vezes mandar o mundo à merda, só não mandamos pq já fomos educados por nossos pais. Quero ser a mãe que reclama de cansaço qdo chega do trabalho mas, que depois do merecido descanso, seja qto tempo for, tenha pique que brincar no chão; quero ser aquela que sabe que a vida com filhos é ter responsabilidades emocionais tb, e para isso é preciso esquecer de ser filho assumir que agora é pai. Quero ser a mãe que se deixa emocionar com pequenos gestos, deixando a frieza do cotidiano do lado de fora da casa; que enfrenta os problemas, até mesmo os bem pequenos, junto com os filhos, sem dar "piti" na espera de que alguém possa salvar-me, super herois não existem, mas super pais, sim, e é exatamente assim que quero estar na mente dos meus filhos. A super mãe, que mesmo com problemas pessoais e/ou familiares, enfrenta os percalços da vida das crias. Sim, eu vivo por eles, e se vivo por eles, preciso viver bem, em paz, sem esquecer que eles apenas querem cinco minutinhos de atenção e alguém que possam contar para ajudá-los com seus medos, que seja super pai, ao mesmo tempo que seja delicado suficiente para perceber os pequenos detalhes de suas pequeninas vidas com tanto para viver. E vc? Que tipo de pai/mãe vc quer ser?
segunda-feira, 7 de julho de 2014
Férias de inverno
domingo, 22 de junho de 2014
Brinquedos made in...
Quem me conhece sabe que adoro fazer os próprios brinquedos e utilidades (no caso da Bella) para meus filhos. Sou contra o consumo desenfreado, muitos dos brinquedos caríssimos que comprei para a mais velha foram doados quase sem uso, pq o que ela queria mesmo, o que brincava de verdade e com gosto, eram as embalagens ou as milhares de roupas feitas com rótulos ou qualquer trapinho que fazia para as barbies. Não quero dizer que sou contra comprar, não é isso, sou a favor do consumo consciente. Consumo consciente para mim é adquirir um produto que será usado e aproveitado de verdade, e isso nada tem a ver com o valor do produto. Por exemplo, Davi pediu ao papai noel um brinquedo caro esse ano, mesmo sabendo que quem compra somos eu e o pai e o noel só entrega, resolvemos comprar pq sabíamos que ele realmente ia brincar (e como). Os brinquedos dele resumem em hot wheels, alguns heróis e dinossauros e muitos livros que ele ama manter em sua biblioteca. Mas o que ela gosta mesmo é de sentar comigo e a irmã nas tardes de sábado e domingo e inventar seus brinquedos. Os últimos foram o foguete com volante de fórmula 1 e as pistas para seus carrinhos com as madeiras que sobraram da obra. Até um tempo atrás, eu utilizava garrafas pet, só que parei para analisar que uma boa parte das pets são recicladas qdo estão inteiras, cortadas não, sem contar que incentiva o consumo de refrigerantes. Bom, mas pq eu resolvi contar tudo isso aqui? Pq ontem aconteceu uma coisa muito engraçada que não pude rir na frente dele, pois eu precisava ensiná-lo sobre consumo consciente e desperdício. Davi apareceu com um rolinho de papel higiênico para fazer um túnel, quando perguntei onde ele tinha achado a resposta foi no mínimo inusitada: "eu joguei todo o papel no lixo pq eu precisava fazer um brinquedo". Primeiro perdi a paciência, respirei fundo para não brigar e segurar o riso ao mesmo tempo, foi aí que entrou todo aquele lero-lero sobre tudo o que expliquei no começo da postagem. Ele entendeu, pediu desculpas e foi brincar. O papel? Estava no lixo todo amassado! E assim termina mais uma história da nossa família.
sábado, 7 de junho de 2014
A mãe que quero ser
(peço desculpas por algum erro gramatical, é que estou no celular, e como muitos já sabem, não faço revisão, acho que "no calor da emoção" é muito mais valioso)
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Muito mais VIDA
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Trabalhar com prazer
terça-feira, 4 de março de 2014
Águas de Março?
Carnaval acabou, não fiz nem metade do que eu queria, amigos em casa depois preguiça, corpo querendo gripar, organismo intoxicado com tantas gordices. Chuva no último dia, acompanhada de temperatura agradável, será que finalmente esse calorão vai embora? Que me perdoem os amantes do verão, de praia e roupas minúsculas, mas eu prefiro a meia estação, aquela do amanhecer fresquinho, do sol quentinho ao meio dia e das noites com edredom. Que chegue o outono, saudade de tomar um vinho com uma comidinha mais encorpada, da sopinha leve, do chocolate quente, do cheirinho do chá preparando na caneca, das roupas mais bonitas que trazem o mistério do corpo antes desnudo. Só espero que as famosas chuvas de março tragam apenas aquela sensação gostosa de dormir com aquele barulhinho na janela e não as inundações e famílias desabrigadas. Seja bem vindo outono, e traga tantas coisas boas como o final do verão trouxe para mim.
"São as águas de março fechando o verão, é promessa de vida no meu coração..."
sábado, 1 de março de 2014
A parte importante da maternidade: educação
Finalmente, um outro problema foi solucionado, agora sim posso dizer que amo o que faço, depois mais detalhes. Obg Deus pelo fevereiro maravilhoso que tivemos aqui em nossa casa.